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terça-feira, 29 de março de 2011

AMAR A SIM MESMO

O mandamento bíblico de “amar a si mesmo” não deve ser confundido com expressões piegas do tipo achar-se admirável, apreciar as próprias qualidades, acreditar em si mesmo ou considerar-se uma pessoa extraordinária. Na verdade, amar a si mesmo é o oposto disso. Implica aceitar a própria fraqueza e limitação, admitir o pecado que mora dentro deste si mesmo egocêntrico, e mesmo julgando-se uma pessoa detestável, cuidar de si e não desistir de viver nem entregar-se à auto-destruição, evitando a auto-condenação no implacável tribunal da consciência lúcida. O amor não diz nada a respeito de quem é amado. Diz tudo a respeito de quem ama. O que é incrível nesse mandamento bíblico é que sugere que mesmo pessoas tão desprezíveis como você e eu são capazes de amar. Muito provavelmente porque de alguma forma em alguma dimensão somos alcançados pelo amor do Cristo, e passamos a amar como Cristo amou, não apenas a nós mesmos, mas a todos quantos cruzam nosso caminho.


Extraido de www.edrenekivitz.com.br

sábado, 26 de março de 2011

Páscoa

Extra! Extra!
Eis que o nosso Heroi, depois de ter vencido todas as ciladas do príncipe deste mundo, depois de ter sido abandonado pelos seus amigos, ter sofrido perseguições, ter suado sangue, ter sido caluniado... Ele continua firme na Sua luta para reconquistar o nosso bem que havíamos perdido.
Porém, um inimigo gigante se aproxima, o qual até então ninguém jamais o havia derrotado. E ele se levanta contra o nosso Heroi, parece estar pronto para vencer a batalha.
A luta começa com efeitos especiais, o sol se apaga sobre toda terra durante três horas, o véu do templo se rasga, todos que estão presenciando a luta ficam aterrorizados...
O nosso Heroi está sendo vencido pelo seu adversário, a invicta Morte.
Será o fim do nosso Heroi? Será que não veremos mais aquele que tinha vencido a Sombria Cegueira, a Discriminante Lepra, aquele que passou por cima do Mar Furioso e o deixou calminho, o nosso Herói que tinha dado um olé no diabo em suas armadilhas no deserto... será este o fim do nosso Heroi????

O que? Pare tudo!!! Não acredito!!! É verdade???

Sim. O nosso Heroi, depois de três dias de luta, sem transmissão nem mesmo em canal fechado, Ele volta para seus amigos após ter finalizado a luta com a Morte (ela já não é mais invicta).
Ele venceu a morte!!!!
Este era o ultimo inimigo que faltava para o resgate do nosso tesouro. E esta luta Ele dedica a você, dando a recompensa a você que crê Nele como seu Senhor.
Como não adorar o nosso Heroi, Jesus Cristo.

Nesta páscoa conte esta história verdadeira em sua casa. Celebre com sua família a vitória do nosso Senhor, que nos dá uma vida em abundância.
Que Jesus, nosso maior tesouro, herói da nossa história, seja sempre vivo em você, na sua casa e família.

Anderson Caum

terça-feira, 8 de março de 2011

QUEM É TEU DEUS?????

Êxodo 20:1–6

Teu deus é aquilo que você não abre mão. Você abre mão de qualquer coisa na sua vida menos do seu deus; pois ele é a razão da tua felicidade, o motivo da sua alegria.
Um ídolo é a personificação deste teu deus. Muitas vezes criamos ídolos no nosso dia-a-dia. Quando tiver aquele carro serei feliz! Ou quando tiver aquela casa serei feliz, ou aquela namorada, ou filho, emprego...

Na reunião desta semana iremos discutir um pouco sobre este texto de Êxodo.

Perguntas auxiliares:
- Você crê que seu Deus é onipotente?
- Se Ele é onipotente, porque teria razão de pedir ajuda para outro deus (ídolo, santo, imagem...) em algo que você quer?
- No versículo 3, no hebraico a tradução de “além de mim” , quer dizer “ em hostilidade contra”. Você tem feito seu coração um campo de batalha para Deus?
-  É maravilhoso ter um Deus zeloso. Como você entende o zelo de Deus em relação a sua vida? Um ciúme sem sentido ou um sinal de um amor imerecido?

Que o Senhor abençoe sua vida nesta semana!!!!

AnderK1

sexta-feira, 4 de março de 2011

quarta-feira, 2 de março de 2011

O SEMPRE E O DE VEZ EM QUANDO

O sempre e o de vez em quando

Outro dia alguém pinçou uma de minhas afirmações para dizer que eu não acredito em milagres. A afirmação que fiz foi que Deus deseja fazer algo em nós, e não necessariamente por nós. De fato, representa muito do meu pensamento: a principal obra de Deus no humano é a conformação do humano à imagem de seu Filho Jesus, que Paulo, apóstolo, chama de “primogênito entre muitos irmãos”. Mais do que fazer coisas boas para o ser humano, Deus está comprometido em transformar o ser humano, ainda que isso custe deixar ou permitir que coisas ruins aconteçam a este ser humano em processo de transformação. Deus não atua no ramo de “conforto para os fiéis”. Deus atua no ramo de transformação do humano à imagem de Jesus Cristo.
Daí a extrapolar que eu não acredito em milagres é um pulinho. Confundir a ênfase da minha teologia – “Deus faz em nós, e não necessariamente por nós”, com “Deus nunca faz nada por nós”, é até compreensível.

Na verdade, o que pretendo dizer é melhor compreendido quando se dá atenção ao “não necessariamente”: Deus deseja fazer algo em nós, e não necessariamente por nós. Sublinhe o “não necessariamente”. Isso significa que Deus pode fazer e pode não fazer, e que o fazer ou deixar de fazer é imponderável, afetado por muitas variáveis que extrapolam o nosso controle e nosso entendimento. O que acredito, portanto, é que Deus sempre deseja fazer algo em nós, mesmo quando não faz algo por nós. Deus está sempre agindo para nossa transformação, mesmo quando não atua em nossas circunstâncias.
Por esta razão, minha conclusão é óbvia e simples: não devemos pautar nosso relacionamento com Deus na expectativa de que Ele faça algo por nós, mas na certeza de que Ele deseja fazer algo em nós. Quando Ele faz algo por nós, amém, quando não faz, amém também. O que não podemos permitir é que a expectativa de que Ele faça algo por nós nos deixe cegos ou imobilizados para o que Ele quer fazer em nós.
A maioria dos cristãos baseia seu relacionamento com Deus na dimensão “por nós”: o Deus de milagres, o Deus de poder. Alguns poucos baseiam seu relacionamento com Deus no “em nós”: o Deus de amor que nos constrange a viver para Ele e não para nós mesmos, onde viver para Ele implica sempre morrer para si mesmo, tomar a cruz e meter o pé na estrada. O milagre é problema (ou solução) de Deus. A fidelidade é problema meu. Atuar em minhas circunstâncias é o imponderável do mistério de Deus. Atuar em mim é o essencial do propósito de Deus. Você escolhe a base de sua relação com Deus: aquilo que pode acontecer ou não (o milagre), ou aquilo que certamente acontece (a transformação).

Autor: Ed Rene Kivitz